
Todos ficavam resfriados com o nariz escorrendo, limpo com a manga da camisa ou com as costas dos braços. O grande sonho era pegar um resfriado bem forte e ficar de cama sem ter que ir à escola e nem fazer as enfadonhas lições de matemática em casa. E sonhar com as impossíveis namoradas que viriam visitar a gente, dar um beijo na boca, sair pela porta para voltar amanhã com um pedaço de bolo e chá mate para melhorar nossa saúde
combalida.
Juvenil de Souza detesta frio
e sonha em morar numa praia
bem quente numa cabana de
madeira. Bem acompanhado.
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