
Pegou a nossa mão e nos levou para o meio do salão já quase vazio, passando da meia noite, com meia dúzia de pares apaixonados dançando de rosto colado.
Ela ensinava com seus passos de pena deslizando no salão de tábuas furadas.
Olhávamos dentro dos olhos dela e ela olhava dentro dos nossos olhos, um tempão que não acabava mais. A música parou, ficamos ali de mãos dadas, bobamente bobos, cegos para o que acontecia ao nosso redor. Saímos para a rua na noite escura e sem estrelas Não houve beijo, apenas um abraço apertado, e até amanhã... Ela foi para a casa com as amigas.
Juvenil de Souza sonha
acordado com a realidade que
aconteceu de verdade.
Próxima crônica
Voltar à página anterior